quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Homenagem de fim de Ano da Farma Cruz

  "Toda nova etapa deve ser comemorada, ganhamos uma ótima oportunidade de eliminar tudo que já não traz felicidade para nossas vidas e assim obtemos mais espaço para vivermos novas alegrias! Vamos nos cercar de pensamentos positivos e continuar a dar o nosso melhor sempre que possível".
  

A Farma Cruz deseja aos clientes e amigos um Feliz Natal e um Ano Novo cheio de realizações!

Mensagem De Natal e Ano Novo da clínica Bellavida


Mensagem de Natal e Ano Novo da AMDCP


A AMDCP Associação dos Moradores do Distrito de Coqueiros do Paraguaçú declara a toda população de Coqueiros, Nagé, cidade de Maragogipe e demais comunidades do município, que nossa entidade vem sempre lutando incessantemente para ajudar no progresso da nossa comunidade Maragogipana. Os obstáculos existem, mas com perseverança, competência e coragem superaremos e seguiremos em frente na luta para alcançar os objetivos tão sonhado, por uma comunidade com um futuro melhor, mais igual, digna e justa.
Nessa oportunidade desejamos às famílias de Coqueiros do Paraguaçú, Nagé, cidade de Maragogipe, demais localidades do município e de todo Brasil, um feliz Natal, sempre realizando ações que favoreçam às comunidades mais carentes, ajudando o seu próximo com amor verdadeiro para que o nosso Senhor Jesus Cristo sinta-se satisfeito e nos ilumine.

Feliz Natal e um próspero Ano Novo!

São os cincerros votos da Associação dos Moradores do Distrito de Coqueiros do Paraguaçú, presidente Renato José de Santana Filho (Renatinho de Coqueiros) e toda diretoria.

AMDCP, sempre lutando por você! 

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Comunidade de Curralinho- Fonte Grande, zona rural de Nagé, pede encascalhamento da ladeira das pedras e seguir a reforma até o rio de Nagé.

Pessoas que circulam com motos tendo que empurrar o veiculo

A estrada de chão, dessa comunidade acima citada, se inicia no rio de Nagé e tem seu término no entroncamento, em Senhor e Otaviano. Essa via é muito importante para os moradores local e também de outras localidades rurais. É um percurso menor para quem precisa se deslocar para: chegar ao posto de saúde dos distritos de Nage e Coqueiros, hospital de São Felix, principalmente quando uma mãe de família sente dor para dar à luz a uma criança (já que em nossa cidade ainda não tem esse serviço), entre outras necessidades como: o lavrador precisa fazer compras nos mercados de Nagé e Coqueiros, descer com caminhões com mercadorias para feira, etc. Fica difícil o percurso por Santo Antônio de Aldeia até chegar a Nagé e a coqueiros, agora mesmo no natal e ano novo, outras famílias vem de outras cidades visitarem seus parentes e a estrada não oferece condições.

Então, de Senhor de Otaviano até o bar de Roque de Fio, o acesso está bom, mas, logo depois (a ladeira das pedras) está em uma situação muito critica todo trajeto até chegar ao rio de Nagé. Dessa forma os moradores não podem descer com automóveis e caminhões.
Solicitações não faltaram junto à Prefeitura Municipal de Maragogipe-Ba, através da Associação dos Moradores do Distrito de Coqueiros  do Paraguaçú, desde o início da gestão, isso já está fazendo três anos, para que a Secretaria de Infra-estrutura pudesse disponibilizar máquinas para encascalhar toda essa ladeira das pedras e que a reforma fosse feita até o rio de Nage de cima, mas até hoje a população espera pela atenção.

“A nossa comunidade não merece estar passando por essa situação”. Os responsáveis pela infra-estrutura  estão deixando a desejar. A população clama! Agora só nos resta pedir a Sr.ª  Prefeita que tome providências cabíveis, Porque o objetivo da nossa entidade é que toda comunidade tenham  uma vida melhor!





AMDCP, sempre lutando por você!

domingo, 13 de dezembro de 2015

Manifestantes voltam às ruas para pressionar pelo impeachment


Movimentos Brasil Livre e Vem pra Rua agendaram atos em mais de 100 cidades em todos os Estados do país. Objetivo é pressionar o Congresso

Manifestação contra o governo Dilma (PT) reuniu cerca de 10.000 pessoas em Porto Alegre (RS) neste domingo (15)
Manifestação contra o governo Dilma (PT) reuniu cerca de 10.000 pessoas em Porto Alegre (RS) neste domingo (15)(Jefferson Bernardes/VEJA)
Os grupos que levaram centenas de milhares de brasileiros às ruas no primeiro semestre deste ano para protestar contra o governo da presidente Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores voltam neste domingo a se manifestar. Desta vez, o mote é o pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff acolhido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no dia 8. O objetivo dos manifestantes é pressionar o Congresso a dar prosseguimento à ação que pode resultar no impedimento da petista. De acordo com informações dos movimentos Vem pra Rua e o Movimento Brasil Livre (MBL), há atos confirmados em mais de 100 cidades nos 26 Estados e no Distrito Federal.
Os organizadores das manifestações esperam que menos pessoas saiam às ruas neste dia 13 - sobretudo porque houve pouco tempo para divulgação dos atos. Por isso, as lideranças tratam a manifestação como um "esquenta" para um mega ato, cuja data deve ser anunciada neste domingo. "Fomos nós que impusemos essa agenda no Congresso. Nenhum partido comprava a ideia antes, mas desde o início nós estávamos gritando 'Fora Dilma'. O Brasil não aguenta mais esse governo", afirmou Renan Haas, do MBL.
Segundo ele, além de pedir o afastamento de Dilma, os atos centrarão fogo nos deputados contrários ao impeachment, de acordo com a base eleitoral de cada um. "Aqui, em São Paulo, por exemplo, será 'Fora Dilma e leva o [Celso] Russomanno com você'. No Rio, será contra o [Leonardo] Picciani, e por aí vai". Também haverá reivindicações pela destituição do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e pela não intervenção do Supremo Tribunal Federal no rito do impeachment.
Apesar de esperarem por um público menor, os movimentos apostam novamente na pulverização dos atos Brasil afora. Gustavo Gesteira, porta-voz do Vem pra Rua no Nordeste, citar de cor o motivo pelo qual está conclamando a população a sair às ruas: "Inciso 5º do artigo 85 que enseja o crime de responsabilidade previsto na Lei 1.790, de 1950 [que regula o impeachment]". "As pessoas comuns estão indignadas com a corrupção e os demandos na economia praticados por esse governo", diz. Segundo ele, o movimento tem crescido na região, um tradicional reduto petista.
A manifestação foi marcada às pressas logo depois do presidente da Câmara acolher o pedido de impeachment assinado pelos juristas Helio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal, que imputa à presidente o crime de responsabilidade pela prática das pedaladas fiscais neste ano e em 2014.
Dado o pouco tempo para arrecadar fundos, a estrutura do principal protesto, que será realizado na Avenida Paulista, no centro de São Paulo, deve ser menor do que a dos atos anteriores. "Não vai ter tanta faixa, nem lambe-lambe, como da última vez. Vamos nos focar mais no carro de som", afirmou Haas. Tirando isso e o fato de que a Avenida Paulista já vai estar fechada para a circulação de carros, a organização deve ser a mesma das manifestações passadas. Cada grupo se posicionará em um ponto da via e os manifestantes devem se aglomerar em volta dos trio elétricos - MBL vai ficar na frente do vão livre do Masp e o Vem pra Rua, no cruzamento da Pamplona. Outra presença esperada é a do pixuleco, boneco inflável do ex-presidente Lula vestido de presidiário.
A expectativa de que o agravamento da crise financeira infle as manifestações no ano que vem levou os parlamentares da oposição a defenderem a manutenção do recesso, o que faria com que o processo de destituição se arrastasse até fevereiro de 2016. O Planalto, por sua vez, conta com o clima de fim de ano para esvaziar o ato e pretende colocar um ponto final na discussão o quanto antes. Tanto um lado como o outro consideram que o agravamento da crise e os desdobramentos da Lava Jato têm o potencial de inflamar as ruas.
O líder da minoria na Câmara dos Deputados, Bruno Araújo (PSDB-PE), avalia que para o processo de impeachment ir adiante são precisos três igredientes: crime de responsabilidade, um cenário de depressão econômica e mobilização popular. "Sem uma desssas coisas, qualquer movimento é fadado ao insucesso. A mobilização é tão importante quanto os elementos de ordem formal. Sem ela o movimento tende a perder legitimidade", afirmou o deputado, que integra a comissão especial que avaliará o mérito da ação de impeachment. Já o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), um dos políticos mais aclamados pelos manifestantes, disse que a mobilização é "fundamental" para dar força ao processo. "É justamente o que está faltando agora", afirmou. Assim como boa parte da oposição, os grupos também veem com simpatia a ascenção do vice-presidente Michel Temer (PMDB) ao lugar de Dilma.
O PT também sabe da importância de estar nas ruas e convocou sua militância e movimentos historicamente ligados ao partido para protestar em defesa da presidente Dilma - o ato foi marcado para o dia 16 de agosto. Com o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o líder da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vágner de Freitas, passou a última semana se articulando com lideranças de outras entidades, como Movimento Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), União Nacional dos Estudantes (Une) e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), para definir estratégias a fim de combater a ideia do impeachment. Entre elas, estão a de taxar o movimento de "golpista" e de contrário ao interesse dos trabalhadores. Freitas promete para o dia 16 a "maior unidade da esquerda brasileira" desde os protestos pelo afastamento do ex-presidente Fernando Collor de Mello - que não foi considerado 'golpe' pela esquerda.
Até aqui, no entanto, o movimento pró-impeachment conseguiu mobilizar um efetivo maior do que o favorável ao governo. Basta comparar os números dos maiores protestos dos dois grupos: 1 milhão de pessoas em 15 de março e 40.000 pessoas em 20 de agosto, em São Paulo, respectivamente, conforme cálculos da Polícia Miliar. O triunfo dos anti-governo também é reflexo da baixíssima popularidade da presidente Dilma entre os brasileiros. Segundo a última pesquisa Datafolha, ela superou em taxa de reprovação o próprio Collor.
Fazendo um paralelo entre 1992 e 2015, no entanto, o contexto socio-político é bem diferente: os caras-pintadas só apareceram às ruas quando o processo já estava deflagrado no Legislativo e o partido de Collor, o PRN, não tinha nenhum respaldo na sociedade. Já a presidente Dilma tem uma tropa ao seu dispor que, mesmo descontente com a atual política econômica do governo, tem capacidade de colocar milhares de pessoas na rua - nem que seja militância paga. Um dos grupos deverá ter mais influência sobre o Congresso

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Comunidade de Santo Antônio de Aldeia está sem água e pede providências à prefeitura Municipal

    A bomba da bica de Santo Antônio de Aldeia, Maragogipe-Ba apresentou defeito, dessa forma deixou de bombear água para a mesma comunidade. Faz mais de uma semana foi encaminhada para o conserto, através da Prefeitura Municipal, nesse espaço de tempo foi solicitado pela comunidade um caminhão pipa, para abastecer as residências e a escola local, até que a bomba fosse consertada, mas até hoje a população ainda não foi atendida. Idosos, crianças e demais cidadãos dessa comunidade, ainda esperam pelo caminhão pipa.

 Prefeita, a comunidade de Santo Antônio de Aldeia clama por uma solução urgente.

Obs: Essa solicitação foi feita a infraestrutura diretamente a pessoas encarregadas por esse serviço, mas eles não tiveram a competência e sensibilidade para atender ao povo de Santo Antônio de Aldeia. 

domingo, 6 de dezembro de 2015

Cantor Irmão Lázaro possivelmente será candidato à prefeitura de Feira de Santana em 2016

   O Deputado Irmão Lázaro concedeu entrevista à rádio SOCIEDADE AM (Feira de Santana) no dia (25/11)O Deputado também não fugiu de perguntas relativas à sua candidatura à prefeitura de Feira de Santana em 2016.

“Não lanço minha candidatura para medir forças com nenhum candidato, mas, sei que Feira precisa de sangue novo, ideias novas para que venha a crescer ainda mais. Amo demais esta cidade que é sim a minha casa. É justo e honrado querer ver minha casa organizada e com tudo nos seus devidos lugares, para que ela possa acolher mais pessoas como eu, que cheguei aqui e fui muito bem recebido.” Argumentou o deputado.
Perguntado sobre o conhecimento dos bairros periféricos respondeu: “Conheço alguns locais e os que não conheço, os quero conhecer...”
A entrevista terminou com uma palavra de força e benção que já é típico do Irmão Lázaro.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Clinica Bellavida: Especializada em tratamentos


Cunha aceita pedido de impeachment de Dilma Rousseff

A presidente Dilma Rousseff participa da cerimônia de anúncio dos critérios de outorgas de radiodifusão AM para FM, no Palácio do Planalto, nesta terça-feira (24)
A presidente Dilma Rousseff(Ueslei Marcelino/Reuters)
A crise política que o governo Dilma Rousseff atravessa atingiu nesta quarta-feira seu mais alto grau até agora: o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aceitou o pedido de impeachment contra a presidente. Cunha deu aval à representação ingressada no dia 21 de outubro pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal e que foi endossada por partidos de oposição. A decisão se dá justamente no dia em que a bancada do PT fechou questão pela continuidade das investigações contra Cunha no Conselho de Ética, que podem dar ensejo à perda do seu mandato. Pressionado pela militância, a bancada acabou por ir contra os interesses do Palácio do Planalto, que trabalhava para poupar o peemedebista do processo de cassação - ao negar a Cunha os três votos que o salvariam no colegiado, a legenda acabou por selar também o destino de Dilma.
Pouco depois do anúncio petista, o gabinete de Cunha foi palco de um verdadeiro entra e sai de deputados: o peemedebista convocou aliados e membros da oposição para informá-los de que estava decidido a anunciar uma decisão até hoje e consultar os parlamentares sobre o caminho a seguir. Instaurou-se, então, um clima de grande expectativa. Participaram das reuniões com o presidente da Casa o ex-deputado Sandro Mabel (PL-GO) e os deputados Paulinho da Força (SD-SP), Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), Jovair Arantes (PTB-GO), Eduardo da Fonte (PP-PE) e Mendonça Filho (DEM-PE). Além do impeachment, os parlamentares discutiram alternativas para barrar o seguimento do processo contra Cunha no Conselho de Ética. A oposição, então, se reuniu no gabinete do PSDB.
Segundo aliados do peemedebista, a decisão de hoje de deve justamente ao quadro desenhado para ele no Conselho de Ética. Ainda assim, na coletiva que convocou para anunciar seu parecer, Cunha disse que não o fez por vingança. "Tenho certeza de que os juristas que leram o parecer vão entender que não me cabia outra decisão", afirmou. "Nunca na história de um mandato houve tantos pedidos de impeachment", completou.
Parlamentares petistas imediatamente reagiram à decisão de Cunha, e classificaram o ato como "revanchismo". "Eu não tenho a menor dúvida de que essa bravata será barrada", afirmou o petista Wadih Damous. A legenda ainda não definiu como vai agir a partir de agor, mas estuda levar a questão ao Supremo Tribunal Federal.
O documento protocolado pelos juristas traz uma série de alegações técnicas e jurídicas para sustentar os argumentos de que a petista deve perder o cargo por ter cometido crimes de responsabilidade ao incidir na prática das chamas pedaladas fiscais.
Processo - A autorização de Cunha é apenas o primeiro passo para o processo de impeachment. Agora, deve ser criada uma comissão composta por representantes de todas as bancadas da Câmara para emitir um parecer favorável ou contrário à continuidade da ação e será aberto prazo para a presidente apresentar sua defesa. O processo ainda precisa ser colocado em votação pelo presidente da Câmara e aceito por pelo menos dois terços dos deputados - ou seja, 342 congressistas. Mas com a popularidade no chão, a economia em frangalhos, acuada pelos tribunais e sem apoio no Congresso, Dilma terá dificuldades para evitar a abertura do processo.
Os juristas apresentaram dois pedidos de afastamento de Dilma Rousseff. O último deles, protocolado no fim de outubro, foi atualizado com a acusação de que as chamadas pedaladas fiscais, já condenadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), se perpetuaram também neste ano - ou seja, no atual mandato. Isso pavimentou o caminho para a admissão do pedido, uma vez que Cunha havia dito que não aceitaria nada que não dissesse respeito ao mandato iniciado em janeiro.
Na peça que pede o impedimento de Dilma Rousseff, os autores citam ainda a corrupção sistêmica desvendada pela Operação Lava Jato e dizem que a ação da Polícia Federal "realizou verdadeira devassa em todos os negócios feitos pela Petrobrás, constatando, a partir de colaborações premiadas intentadas por Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, que as obras e realizações propaladas como grandes conquistas do Governo Dilma não passavam de meio para sangrar a promissora estatal que, atualmente, encontra-se completamente descapitalizada e desacreditada".
O fator Cunha - Na tentativa de evitar a decisão que se deu hoje, o Palácio do Planalto havia dado início a negociações com Cunha, um desafeto de Dilma Rousseff: agiria para poupá-lo da cassação em troca do engavetamento do processo de impeachment. O acordo se tornou explícito quando o peemedebista adiou o anúncio de sua decisão, mesmo tendo garantido que o faria até o fim de novembro. Enquanto isso, seus aliados, com a ajuda de petistas, encaixavam sucessivas manobras para adiar a votação, no Conselho de Ética, do parecer do relator Fausto Pinato (PRB-SP) que pede o prosseguimento das investigações contra Cunha.
Eleito em fevereiro após concorrer com o candidato petista Arlindo Chinaglia (SP), o peemedebista impôs uma série de derrotas ao Planalto e autorizou a criação de CPIs para pressionar a gestão petista. A proposta do impeachment passou a ser colocada na mesa depois que o presidente da Câmara foi alvo de denúncia pelo Ministério Público no escândalo do petrolão. Para Cunha, o governo, em busca de retaliação, teve influência na ação da Procuradoria.
Rompido com o Planalto desde o episódio, Cunha se aproximou ainda mais da oposição e passou a fazer reuniões em sua casa para discutir o andamento do processo de impeachment. Um acordo para rejeitar o pedido e, em seguida, pautar um recurso em plenário chegou a ser ventilado. No entanto, a situação foi revertida após o peemedebista se enrolar ainda mais na Lava Jato e aparecer como proprietário de contas na Suíça.
Sem se posicionar sobre o afastamento de Dilma, Cunha acabou abandonado pelo PSDB e passou a negociar com o governo para salvar o seu próprio mandato. O acordo de proteção mútua foi articulado pelo ex-presidente Lula, que defendeu a petistas a necessidade de poupar Cunha para salvar o mandato de Dilma. Diante da avalanche de indícios contra Cunha, porém, a pressão sobre o presidente da Câmara não deu trégua.
As derrotas de Dilma - Também não cessou o desgaste da presidente Dilma Rousseff: ela acumula desde outubro importantes derrotas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no Supremo Tribunal Federal (STF), no Tribunal de Contas da União (TCU) e no Congresso. O TSE reabriu uma ação que pode resultar na cassação do mandato de Dilma e do vice Michel Temer, acusados pelo PSDB de abuso de poder político e econômico na eleição do ano passado.
Já o TCU reprovou as contas de 2014 da presidente e recomendou ao Congresso que faça o mesmo. Dilma foi formalmente acusada de usar bancos públicos para cobrir despesas da União, o que é proibido por lei - pouco antes, o STF havia negado pedido do Planalto para suspender o relator do caso, ministro Augusto Nardes. Há dois meses, amargando a pior avaliação popular da história, a presidente afastou seus ministros mais próximos e nomeou pessoas ligadas a Lula e ao PMDB. Na semana seguinte, sofreu duas derrotas na Câmara.
Com o país mergulhado na crise política, o vendaval econômico não deu trégua. Nesta terça-feira o IBGE informou que Entre janeiro e setembro, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro encolheu 3,2%. Esse é o pior desempenho da economia brasileira para esse período desde o início da série histórica, em 1996.
Reportagem de VEJA publicada no início deste mês revelou que o vice-presidente Michel Temer (PMDB) se prepara para a possibilidade, cada dia mais real, de Dilma Rousseff ser afastada do poder. Temer já conversa com políticos, juristas e empresários enquanto traça um plano para si e para o Brasil pós-Dilma.
Sem apoio popular nem parlamentar, diante de um cenário de recessão e inflação, a presidente Dilma já há muito não governa - apenas se sustenta no cargo. Agora, contudo, ficará mais difícil fazê-lo até 2018.

Fotos 1